Diversão & Arte

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Entrevista para alunos da UNEB - Fonoaudiologia.

Descrição: Descrição: C:\Users\Arcanis\Desktop\Fonoaudiologia_149263.png
Esta entrevista foi a pedido da disciplina de Psicomotricidade II, ministrada pela professara Íris de Sá.
    Alunos responsáveis: Igor de Souza e Vanessa Miranda
   5º semestre de Fonoaudiologia

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA VIDA – DCV         
CURSO – BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA

ENTREVISTA
(Psicomotricidade)

1.                Nome: Fabiana Dantas
2.                Qual é a sua formação?Sou Pedagoga pela UFBA e especialista em Gestão Educacional pela Famettig. 
 3.                Em que área atua? Desenvolvo através da FABI DANTAS – pedagogia *gestão educacional, projetos e serviços voltados para o cuidado, entretenimento e desenvolvimento infantil.

4.                Qual é a sua linha ou método pedagógico? Todos os projetos e serviços desenvolvidos são essencialmente inovadores, deste modo, há um diálogo com o tradicional para então propor praticas autênticas despertando um novo olhar e modo de promover a educação através da socialização de crianças e famílias. A aprendizagem vai além dos conteúdos, abrange também os procedimentos e as atitudes e as relações que são estabelecidas entre criança-criança, criança-adulto. São propostas e serviços idealizados e empreendidos com base nos conhecimentos e saberes desenvolvidos ao longo de mais de 16 anos atuando em educação. Palavras chaves: inovação, socialização, relação criança-mãe, contemporaneidade.

5.                Qual é a faixa etária que você atende/trabalha? Desenvolvemos vários projetos voltados para o cuidado, entretenimento e desenvolvimento infantil, contudo, destaco o funcionamento da BRINQUEDOTECA DIRIGIDA, por apresentar uma proposta pedagógica bastante autêntica e inovadora, reconhecia por pais, pediatras, terapeutas e que atua com crianças de 1 ano e meio até 4 anos e suas mães.

6.                Há quanto tempo você atua nessa área? Desde 2006, que novas propostas pedagógicas passam a ser empreendidas, mas desde 2007 que a FABI DANTAS – pedagogia* gestão educacional, passa a seguir um caminho de desenvolver a educação em outros ambientes e campos que não são as já reconhecidas Instituições Educacionais. Assim, existe  há 5 anos uma intensa dedicação em tornar reconhecido como ambiente educativos, os espaços e propostas de socialização infantil, considerados ate então com “mero” momento de entretenimento. Sábados de diversão, Colônia de Férias, Espaços Infantis em eventos coorporativos ou em restaurantes, Festas de aniversários e diversos, são conduzidos com o diferencial pedagógico, na verdade, com seu potencial e responsabilidade educativa, reconhecida. Além da BRINQUEDOTECA DIRIGIDA, desde 2007.

7.                Com qual profissional você tem maior contato?Pedagogas, educadoras, psicólogos, psicanalistas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Alguns atuando cotidianamente e outros parceiros.

8.                Qual é o seu conhecimento sobre Psicomotricidade? Conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica em pedagogia, com um caráter mais horizontal, sem aprofundamentos, e ao longo das pesquisas e estudos referente a prática pedagógica. Conhecimentos fundamentais para o direcionamento do trabalho e da busca de parceira para avaliação , troca e aprofundamento.  Isso acontece em todos os campos das ciências e saberes que norteiam à práxis pedagógica. Tratando-se de pedagogia o conhecimento inter ou multi disciplinar é a base para o desenvolvimento de qualquer pratica pedagógica. Digamos que a Pedagogia seja capaz de concretizar-se em proposta e serviços, mas a ação só acontece por ser alimentada, gerada, pelo conhecimento desenvolvido por várias ciências.

9.                Qual é a sua concepção de Saúde? Sem dúvida a saúde é o nosso principal bem, portanto o desenvolvimento salutar é muito importante, isto inclui um organismo saudável, com escolhas e emoções saudáveis. A saúde não esta isolada do contexto e do ambiente social. Compreendo que a construção da saúde faz parte de um todo do desenvolvimento humano, inclui organismo e sociedade.

10.            Qual é a sua concepção de Educação? Como coloquei anteriormente a Pedagogia e a Educação devem-se concretizar-se em propostas educativas e de desenvolvimento, tendo como base um conjunto de saberes proveniente de diversas fontes de conhecimentos. O que caracteriza a EDUCAÇÃO são os objetivos e valores que recortam e definem os passos a serem seguidos. Processo, prática e desenvolvimentos que fazem parte de um contexto social Deste modo compreendo a EDUCAÇÃO como um ato essencialmente político, onde a relação do individuo e da sociedade se estabelece.

 11.            Qual é a sua concepção de Inclusão? A Inclusão é a outra face da exclusão. Este tema é bastante profundo, podemos discuti-lo tanto focando no individuo com suas diferenças, dificuldades e possibilidade, como na sociedade que tem um mecanismo essencialmente de exclusão Compreendo que a pergunta pretenda tratar na inclusão no sentido que os educadores, especialista e terapeutas estão acostumados a discutir. O acolhimento das diferenças. Seguindo este recorte, penso que devemos deslocar um pouco a questão da inclusão da escola e também da infância, e passar a ver a criança com necessidades e demandas especiais além do contexto escolar, assim como pensar nelas quando jovens e adultos.
Nas propostas e serviços que desenvolvemos a socialização é sempre a palavra chave, nela inclui todos, crianças e adultos, com suas diferenças, angustias e alegrias.

12.            Na Instituição que você trabalha há uma interação entre os profissionais (trabalho multidisciplinar)? Sim, é essencial.

13.            Qual é a sua concepção de desenvolvimento humano? Para mim jamais desloco o ser humano do seu contexto social, da sua cultura, da sua época, economia, ambiente. Quanto mais avançamos no conhecimento em torno do organismo, avançamos também em relação aos valores, escolhas, contextos e ações sobre este organismo. Por isso que falo tanto na dimensão da sociedade e da socialização, e seu conseqüente desenvolvimento enquanto sujeito que existe inserido no mundo.

14.            No atendimento, qual a sua relação com a família do paciente? Você acha necessário o contato entre profissional e família? Por quê? Tenho acompanhado pesquisas em torno no desenvolvimento infantil voltadas para intervenção precoce, o cuidado e desenvolvimento do individuo, e tenho ficado surpresa o quanto os pediatras estão distante de saberes importantíssimo, focados penas no organismo sem imaginar qualquer relação mais subjetiva do desenvolvimento salutar. Sendo Pedagoga, esta lacuna e distância entre o profissional e a família, seja ele médico, terapeuta ou especialista, reduz o entendimento do real desenvolvimento de uma criança e das suas conquistas enquanto sujeito.

15.            Quais trabalhos terapêuticos você já realizou? Embora não desempenhe um trabalho terapêutico, sei perfeitamente reconhecer a profundidade do trabalho desenvolvido. O interessante é que o lúdico, a brincadeira, diversão e o entretenimento, são marcas do trabalho e apresentam uma aparente superficialidade. Na verdade, esta superficialidade esta presente na compreensão que a sociedade tem em torno no brincar e do entretenimento infantil, mas o grande efeito terapêutico está justamente em trabalhar estes aspectos lúdicos , “meros’ entretenimento, com todo seu profundo e real significado pra o desenvolvimento da criança, sua mãe e família. Os testemunhos das mães que participam das propostas  podem revelar o quanto terapêutico e salutar são as atividades. Sem falsa modéstia, reconheço perfeitamente o resultado positivo, pois não costumo notar o problema apenas quando ele existe, vejo quando ele foi evitado.

16.            Quais são os seus projetos para o futuro? A Fabi Dantas – pedagogia* gestão educacional, atualmente com a ENGENHOCA – Qualidade em Educação, retorna com o funcionamento da BRINQUEDOTECA DIRIGIDA, agora em Amaralina e continua desenvolvendo a proposta do Espaço Infantil, em empreendimentos, eventos e comemorações. Tão logo em dezembro, janeiro e fevereiro, estará realizando a Décima Primeira Colônia de Férias da Engenhoca. Muitos são os projetos para o futuro, mas o objetivo de demonstrar a responsabilidade com a educação tem sido o grande gerador de motivação. Torço para que os pedagogos compreendam que sua atuação vai além, muito além da Escola ou dos recursos humanos de uma empresa. Espero que descubram novos caminhos de fazer educação e que de certo modo revejam as  suas escolhas. Precisamos de mais educação em mais lugares para além dos muros das escolas.

17.            Qual foi o caso ou experiência que você considerou mais difícil? O que considero mais difícil é ter que reconhecer o quanto, todos nós, somos tão fruto do nosso ambiente, quero dizer o quanto fazemos escolhas semelhantes, sofremos e desejamos coisas semelhantes. O caso mais difícil é perceber que as necessidades do desenvolvimento infantil têm muito haver com a cultura em que as famílias estão inseridas, seus valores. E particularmente, em relação ao público que tem sido acolhido com as propostas desenvolvidas, vejo que há uma grande ansiedade como o “vir a ser” da criança e pouca vivencia no que se é aqui e agora,  excesso de objetos, descaso com os vínculos e pouco tempo para que o despertar da criança. Isto tem sido a experiência mais difícil, o círculo em que pais e crianças estão inseridos e que, a meu ver, deveriam fazer todo esforço para “pular fora” e dar espaço para outras expectativas e descobertas, sem dúvidas mais simples, singelas e profundas.

18.            Quais são os seus conselhos para um estudante de saúde/fonoaudiologia?
Tenho como atuação prática ultrapassar o que já é reconhecido como educativo. Vejo a Educação além da escola ou da sala de aula. Espero que os fonoaudiólogos evitem saber pouco para logo se verem vestindo branco e dentro de quatro paredes. Que aprofundem seu conhecimento, verticalizando muito, pois nós precisamos do seu intenso, seguro e amadurecido saber. Que alguns desbravadores realizem práticas que sejam além das quatro paredes, inclua espaço e movimento e novos lugares para sua atuação. O desenvolvimento do individuo e suas conquistas sem duvida estão por toda parte.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A maçã da professora.

A maçã da professora.
É dela se descansa sobre os livros.
Uns livros velhos e sabidos.

A maçã da professora acompanha toda a aula.
Íntegra, sem uma mordida que revele sua carne.

Será uma maça de amor OU de alegria, de simpatia OU boazinha... qualquer IA ou qualquer ZINHA.


VERMELHA!
Guardiã dos saberes, segredos e desejos...

 Em sua mesa tem uma MAÇÃ!
 Eis esta MULHER, professorinha.


Uma tentativa "poética" de parabenizar as professoras que nos dias 14 ,15 e 16 de setembro deixam suas salas de aula para compartilhar saberes, experiências e especialmente profissionalismo com sua  comunidade de educadores. - 17a Jornada Pedagógica do Simpro-Ba


Fazem isto por direito conquistado, mesmo sob incompreensão dos seus diretores e pais de alunos.


As queridas professoras da Educação Infantil são além de queridas,  profissionais. Trabalham com competência e afeto e devem participar de encontros com seus colegas também professores, pois há muito o que fazer, discutir e conquistar na EDUCAÇÃO.

Com Amor e Maçã,
Fabi Dantas.